segunda-feira, 23 de abril de 2007

A última ceia

É prática comum hoje em dia (mais à noite), organizar jantares para tudo e para nada. São os jantares de Natal que começam em Novembro e se estendem por Janeiro, são os jantares de curso que se estendem pelo ano todo, sendo os mais populares os da Latada e os da Queima das Fitas (entenda-se popular, como o jantar em que se sai de gatas… todos, claro!!!). Há o jantar dos jantares, o jantar dos que nunca jantam, o jantar dos colegas de trabalho, o jantar só com elas, o jantar só com eles, o jantar misto, o jantar de aniversário, o jantar… Enfim, basta juntar um grupo, alguém que se responsabilize pela tarefa de marcar no restaurante e já está!
Mas qual terá sido a origem destes jantares? De onde terá surgido a ideia dos jantares em grupo? É isso que vamos desvendar no texto de hoje. (ouve-se a música da National Geographic)
Teríamos que andar alguns séculos para trás, até chegar à quinta-feira santa, mais propriamente à ceia do senhor, ou ultima ceia, uma vez que foi ela que deu origem aos jantares da actualidade. Foi Jesus que iniciou toda esta tradição. Juntou doze pessoas à volta de uma mesa farta com pão e vinho.
Existem hoje em dia, algumas semelhanças entre os jantares actuais e a última ceia que vem provar esta teoria. Há sempre alguém que fica responsável por marcar o jantar, na altura foi Jesus o responsável. É também muito vulgar algum elemento não pagar o jantar, na altura foi Judas. Para além disso, no final do jantar há sempre um que começa à porrada, e os que estão mais sóbrios fazem de conta que não conhecem o amigo, na altura foi o que fez Simão Pedro ao negar que conhecia Jesus, quando viu o caso mal parado.
Por isso, é mais que evidente que a origem dos jantares remonta, sem dúvida, à última ceia. Infelizmente terá sido a primeira e última ceia de Jesus. Mas nem por isso deixou de ser um jantar e tanto, acabando por acordar no outro dia pregado a uma cruz… Nos jantares de hoje acabam por acordar pregados ao soro e deitados numa maca de um qualquer hospital!
No entanto, há investigadores que contrariam esta teoria, alegando que uma ceia não é a mesma coisa que um jantar. Para alguns povos a ceia é servida depois do jantar e por vezes depois da meia-noite, daí não poder ser comparada com os jantares actuais. Todavia, nos manuscritos da altura encontram-se referências ao último pequeno-almoço, que terá sido constituído por um pão-de-leite com compota de mirtilo, dois pães de Deus e uma caneca de café. Há cerca de dois anos foi possível ter acesso ao último almoço… Terá sido batatas com bacalhau e colorau que Jesus comeu como senão houvesse amanhã (e se calhar não havia mesmo!). Encontra-se então aqui a explicação para o facto de Jesus não ter jantado e apenas ter feito uma ceia com os seus discípulos. E é por tudo isto que se acredita que a ultima ceia possa ser comparada aos jantares actuais. No entanto, convém referir que a última ceia ou os jantares não podem ser só vistos como uma refeição, mas como convívio, união, discussão de ideias, traição… É o melhor que se leva da vida… mesmo Jesus terá tido essa opinião!

11 comentários:

Bárbara Quaresma disse...

Com isto tudo...para quando um jantar?!

Anónimo disse...

batatas e colarau! :)

Anónimo disse...

Então as sextas-feiras À NOITE tb são ceias desde que esteja a Rosario,né???? se for só ele é uma bucha e uns copitos

Anónimo disse...

Ora aí está,a parte final do texto está mesmo à medida, por isso vamos lá(?)

F Geria disse...

Os almoços...
Os Jantares...
As Paneladas...
As tainadas...
É do melhor...

Anónimo disse...

... este cão fede a morto!

J º º G disse...

Informam-se todos os interessados que o CÃO morreu.

Missa do 7º dia fica sem efeito dado o prolongado estado cadavérico do bicho.

Paz à sua alma!

Anónimo disse...

Esotu em crer que foi depois de tantos repastos que o nosso amigo CÃO morreu!

Fosga-se lá.

Pudim disse...

Ele não mentiu. Se ele continuasse a escrever no blogue, este texto chamar-se-ia "Uma Ceia". Última é última.

Anónimo disse...

Será que o autor deste blogue teve uma overdose de cãoprimidos?!

Nuno disse...

Este texto fez-me pensar noutra coisa. Se há letras que não têm utilidade aparente, para que raio servem os sinónimos?! Para quê haver não sei quantas palavras que querem dizer a mesma coisa?! Para medir a intelectualidade das pessoas? "Ah e tal, que eu não sou nenhum apedeuta (pessoa ignorante, sem instrução)!" Mas que estupidez (parvoíce, idiotice)!!! Uma coisa é uma coisa e ponto final. Enfim... Maravilhas da Língua Portuguesa.

Cumprimentos,
Nuno.