tag:blogger.com,1999:blog-315261672024-03-14T06:24:59.931+00:00CãoprimidoPara curar a má disposição!
O melhor amigo do homem (e da mulher) para tomar antes das refeições!C Geriahttp://www.blogger.com/profile/05606233623364328334noreply@blogger.comBlogger11125tag:blogger.com,1999:blog-31526167.post-88822089277505999022009-01-06T20:15:00.004+00:002009-01-06T20:34:10.405+00:00A Influenza da gripe<div align="justify">“A gripe é uma doença infecciosa aguda provocada por um vírus chamado <em><strong>Influenza</strong></em>, e que ataca geralmente como surto”</div><div align="justify"><blockquote></blockquote>“A greve é uma doença infecciosa aguda provocada por um vírus chamado <em><strong>M.Nogueira</strong></em>, e que ataca geralmente como surto”</div><div align="justify"><blockquote></blockquote>Neste último ano, tivemos duas epidemias em Portugal: a epidemia da gripe e a epidemia das greves dos professores! Embora não pareça, uma delas terá provocado a outra, pois soube-se agora que de todas as pessoas que foram ao hospital, 95% eram professores, 3% foram só para ver quem lá estava e 2% não sabe ou não responde.<br />A elevada afluência de professores às urgências é explicada pelo facto dos protestos terem sido à noite, em dias de baixas temperaturas, geada e chuva. Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof e membro do PCP, já veio a público dizer que “chuva civil não molha militar”, mas que a geada (não a islâmica) atacava de uma maneira que nem as samarras ou as camursines os salvaram.<br />A ministra defendeu que se tivessem tomado a vacina da gripe e usado kispos, não teriam provocado o caos nas urgências. Aconselhou ainda que, e tendo em conta a existência de uma próxima vez, seria preferível, em vez de esperarem 20h na sala de espera, ficarem em casa a preparar aulas.<br />José Sócrates diz que não foi afectado por nenhuma destas epidemias e que apanhar, apanhar, só apanhou uma vez, na adolescência, de um vizinho que lá ia a casa e gostava de o abraçar por trás todo nu. Mais tarde, apanhou varicela e tornou-se militante do PS.<br />Alguns líderes da oposição já vieram comentar as epidemias. Francisco Louçã exigiu que se distribuísse os medicamentos para a gripe em pó ou em folhas de erva, para matar o vírus logo nos pulmões. Manuela Ferreira Leite tentou ironizar mas acabou por manter-se em silêncio.<br />Mário Nogueira não gostou do que ouviu e, em declarações à comunicação social, afirmou que a epidemia da gripe era uma estratégia do governo, para que não se falasse nos verdadeiros problemas do país: a epidemia das greves dos professores, essa sim muito mais contagiosa e fácil de espalhar.<br />Se a epidemia das greves está relacionada com o governo, também a da gripe foi inventada pelo governo e espalhada pela comunicação social, para que possam ser vendidos mais medicamentos, pois como se sabe o governo tem uma grande dívida para com a ordem dos farmacêuticos.<br />Na verdade, nada melhor do que um cãoprimido para acabar com a tosse seca, arrepios, dor de cabeça e Mário Nogueira…</div><div align="justify"></div>C Geriahttp://www.blogger.com/profile/05606233623364328334noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-31526167.post-81977081575212969862008-04-07T03:32:00.004+01:002008-04-07T19:09:39.813+01:00Espécies<div align="justify">“Existe uma nova espécie de alunos…": é assim que começa a publicidade de uma empresa de telecomunicações da qual não posso dizer o nome, mas que, devido ao novo acordo ortográfico, passará a ser otimus e a poder vender produtos com o nome de Kanguru.<br />Essa “nova espécie” de alunos é a espécie do choque tecnológico, choque esse que pretende que todos os portugueses no geral, e os alunos em particular, tenham um fácil acesso às novas tecnologias, tais como os telemóveis de última geração, Internet, portáteis, manifestações, entre outros.<br />A tal espécie anda por aí à solta pelas escolas portuguesas, tentando mostrar ao Governo que já sabe usar as novas tecnologias. Não foi preciso muito tempo para começarem a explorar e demonstrar todas as potencialidades dos telemóveis. Como seria de esperar, é nas aulas que os alunos mostram o que sabem: filmam o professor, para que este possa corrigir alguns tiques comuns durante as aulas; têm aulas mais interactivas, com a realização de vários jogos didácticos, entre os quais se destaca o preferido dos alunos, o já famoso “dá-me o telemóvel”, em que o professor esconde o telemóvel e o aluno tenta encontrá-lo, gritando “dá-me o telemóvel”.<br />Como se isso não bastasse, o Governo achou por bem distribuir portáteis com acesso à Internet a preços muito atractivos, de modo a que a “nova espécie” possa espalhar a palavra. Assim, o aluno consegue colocar em poucos minutos a sua produção no actual site do Ministério da Educação (YouTube), possibilitando aos professores a leccionação do mesmo conteúdo do programa a nível nacional. Desse modo, um aluno que mude de escola tem assim a garantia de que estará ao mesmo nível que os seus novos colegas.<br />Vendo bem, talvez não exista uma "nova espécie", mas sim novas tecnologias…</div>C Geriahttp://www.blogger.com/profile/05606233623364328334noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-31526167.post-73054908214202978762008-01-23T04:17:00.000+00:002008-01-23T20:15:26.117+00:00Pastores<div align="justify">Confesso que ainda não vi o premiado documentário “Ainda há pastores?”, mas conheço a história. Passa a ideia de que os pastores estão em vias de extinção, mas na verdade o que está a acontecer é uma evolução na carreira, ou seja, deixaram de guardar ovelhas e começaram a trabalhar para a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). É engraçado que sempre houve uma ligação entre religião e pastores. Essa ligação verifica-se no presépio onde o pastor é figura sempre presente tal como os reis magos e as lavadeiras. Existe mesmo uma frase que prova isso e que de certeza todos conhecem: “o Senhor é meu pastor, nada me faltará…”<br />Essa relação (pastor/religião) atinge o auge em Portugal a 13 de Maio de 1917, quando três crianças se rebolavam com um pequeno rebanho de ovelhas e 4 carneiros na Cova da Iria. De repente, uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira, uma "Senhora mais brilhante que o sol", de cujas mãos pendia um terço branco… Chamavam-se Lúcia, de 10 anos, e Francisco e Jacinta, de 9 e 7 anos e eram os Pastorinhos (chama-se assim aos pastores com idades compreendidas entre os 7 e os 10)!<br />A Senhora desceu da azinheira, desligou os holofotes e quando se preparava para falar com os pastorinhos, já as ovelhas tinham fugido a sete pés. Os pastorinhos habituados a ver o espaço 1999 estavam convencidos que a Senhora era um holograma e ficaram exactamente no mesmo sítio, especados. A Senhora, com medo que eles chamassem a GNR e porque não tinha ali rebuçados disse: “venham cá que eu conto-vos 3 segredos!” O resto da história já todos conhecem.<br />O pastor tornou-se assim o porta-voz da palavra do Senhor, e embora o conceito de pastor seja muito lato, a sua função é sempre a mesma: cuidar do rebanho.<br />Jesus Cristo ficou também conhecido como o Bom Pastor, mas o que diferencia os bons dos maus pastores é a posse de um cão, o cãoprimido.</div>C Geriahttp://www.blogger.com/profile/05606233623364328334noreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-31526167.post-13585500421323540902007-12-14T02:57:00.000+00:002007-12-14T06:11:14.349+00:0020 gramas<div align="justify">“Depois escrevo-te uma carta…” Subitamente deixaram o que estavam a fazer e olharam para mim completamente chocados: “Uma carta?” Parecia que tinha dito a maior barbaridade do mundo. Os olhares tinham me deixado completamente gelado, (tipo perna de pau!). “Carta já não se usa, manda um mail ou um sms” – disseram quase em uníssono.<br />Durante vários dias acordava a meio da noite todo suado sempre com aquela frase na cabeça e com mais de dez cobertores em cima. Mas por que raio tinha tantos cobertores?!<br />Uma carta não me parecia assim uma coisa tão antiga, além do mais tinha aprendido a escrever uma carta na primária. Lembro-me como se fosse há 25 anos. Será que os professores hoje também ensinam a escrever cartas e postais? Se calhar não. O mais provável é que os alunos os ensinem a escrever sms com o menor número de letras.<br />Tentei saber junto do meu círculo de amigos se escreviam cartas e descobri que um nunca tinha escrito… pior foi descobrir que só tinha um amigo! Aliás, não é bem meu amigo… é um senhor que costuma ajudar-me a estacionar o carro.<br />Tal como o senhor que me ajudou a estacionar o carro, existia uma dúvida que não me largava… Será que o mail iria substituir por completo a carta? Não estou a ver os senhores do papel reciclado a permitirem isso. E quem é que iria convencer as pessoas a mudar algumas expressões do tipo: “ Mostre-me o seu mail de condução, faz favor” ou “queria um baralho de mail’s”. Deixava de existir a cartomante para passar a existir a mailmante ou o maileiro de mota de porta em porta com um portátil para as pessoas poderem ler o seu mail.<br />Mas não há razão para alarmes, pois da mesma maneira que a internet não veio tirar clientes aos jornais nem até mesmo à televisão, também o mail não irá acabar com as cartas. Existe sem dúvida uma menor utilização das cartas mas tal facto deve-se à velocidade das nossas vidas. O mail acaba por ser mais rápido e mais actualizado. É tudo uma questão de tempo: a carta demora sempre mais que um dia e o mail demora segundos. A carta leva um selo e o mail é mais rápido do que um estalo.<br />Por mais planos tecnológicos que se façam, a carta e o mail terão sempre o seu espaço: a carta a partir de 20 gramas e o mail a partir de 2GB.</div>C Geriahttp://www.blogger.com/profile/05606233623364328334noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-31526167.post-30993202550507106652007-04-23T20:33:00.000+01:002007-12-13T04:20:39.094+00:00A última ceia<div align="justify">É prática comum hoje em dia (mais à noite), organizar jantares para tudo e para nada. São os jantares de Natal que começam em Novembro e se estendem por Janeiro, são os jantares de curso que se estendem pelo ano todo, sendo os mais populares os da Latada e os da Queima das Fitas (entenda-se popular, como o jantar em que se sai de gatas… todos, claro!!!). Há o jantar dos jantares, o jantar dos que nunca jantam, o jantar dos colegas de trabalho, o jantar só com elas, o jantar só com eles, o jantar misto, o jantar de aniversário, o jantar… Enfim, basta juntar um grupo, alguém que se responsabilize pela tarefa de marcar no restaurante e já está!<br />Mas qual terá sido a origem destes jantares? De onde terá surgido a ideia dos jantares em grupo? É isso que vamos desvendar no texto de hoje. (ouve-se a música da National Geographic)<br />Teríamos que andar alguns séculos para trás, até chegar à quinta-feira santa, mais propriamente à ceia do senhor, ou ultima ceia, uma vez que foi ela que deu origem aos jantares da actualidade. Foi Jesus que iniciou toda esta tradição. Juntou doze pessoas à volta de uma mesa farta com pão e vinho.<br />Existem hoje em dia, algumas semelhanças entre os jantares actuais e a última ceia que vem provar esta teoria. Há sempre alguém que fica responsável por marcar o jantar, na altura foi Jesus o responsável. É também muito vulgar algum elemento não pagar o jantar, na altura foi Judas. Para além disso, no final do jantar há sempre um que começa à porrada, e os que estão mais sóbrios fazem de conta que não conhecem o amigo, na altura foi o que fez Simão Pedro ao negar que conhecia Jesus, quando viu o caso mal parado.<br />Por isso, é mais que evidente que a origem dos jantares remonta, sem dúvida, à última ceia. Infelizmente terá sido a primeira e última ceia de Jesus. Mas nem por isso deixou de ser um jantar e tanto, acabando por acordar no outro dia pregado a uma cruz… Nos jantares de hoje acabam por acordar pregados ao soro e deitados numa maca de um qualquer hospital!<br />No entanto, há investigadores que contrariam esta teoria, alegando que uma ceia não é a mesma coisa que um jantar. Para alguns povos a ceia é servida depois do jantar e por vezes depois da meia-noite, daí não poder ser comparada com os jantares actuais. Todavia, nos manuscritos da altura encontram-se referências ao último pequeno-almoço, que terá sido constituído por um pão-de-leite com compota de mirtilo, dois pães de Deus e uma caneca de café. Há cerca de dois anos foi possível ter acesso ao último almoço… Terá sido batatas com bacalhau e colorau que Jesus comeu como senão houvesse amanhã (e se calhar não havia mesmo!). Encontra-se então aqui a explicação para o facto de Jesus não ter jantado e apenas ter feito uma ceia com os seus discípulos. E é por tudo isto que se acredita que a ultima ceia possa ser comparada aos jantares actuais. No entanto, convém referir que a última ceia ou os jantares não podem ser só vistos como uma refeição, mas como convívio, união, discussão de ideias, traição… É o melhor que se leva da vida… mesmo Jesus terá tido essa opinião! </div>C Geriahttp://www.blogger.com/profile/05606233623364328334noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-31526167.post-55823155258946478202007-03-02T02:56:00.000+00:002007-12-13T04:27:07.976+00:00Sopa de letras<p class="MsoNormal" style="TEXT-ALIGN: justify" align="justify">Qual será a razão pela qual os chineses substituem o r pelo l? Sim, porque eles não trocam, simplesmente colocam o l no lugar do r. E o mais espantoso é que alguns já estão em Portugal há anos e continuam a não dizer o r. Isto só pode ser marketing, pois se eles falassem correctamente os seus restaurantes passavam a ser como os outros, não atraindo tantos clientes. Mas também pode ser um pretexto para gozarem connosco! Combinaram e decidiram substituir o r pelo l, só para verem as nossas caras, daí aqueles gritos todos que se ouvem na cozinha, que não são nada mais nada menos que risos assim à parva, do género: “viste a cara daquele quando eu disse galinha em plato de felo, ah!ah! ai c’a parvos, ah!ah!”<br />Não contentes com isso, decidiram colocar números nos pratos, para facilitar! Mas para facilitar o quê e quem? Continuam a dizer “tlinta e tlês”, e quando alguém pede o 69, fica tudo com cara de caso!<br />Com a chegada das lojas chinesas imagino que, para além de nos tirarem órgãos, nas traseiras das lojas, e virmos aparecer mais tarde numa banheira cheia de gelo e já sem um rim, também se devem divertir a falar sem o r.<br />Analisando o caso chinês e passando para a realidade portuguesa, existem também algumas letras que deveriam ser substituídas ou até mesmo eliminadas. Qual a razão para existir um b e um v? O efeito acaba por ser o mesmo. Se eu disser vanana, toda a gente sabe que é um fruto muito nutritivo e apreciado, produzido pelas bananeiras (ou pessoa sem energia; indolente; palerma)! Não há necessidade da existência das duas letras. Penso que Espanha já eliminou uma delas (mas Espanha também não é exemplo para ninguém!). Adiante! Tal como no caso chinês, também o pessoal do norte e algum do centro (eu), não troca os b (ou v), o que fazem é substituir o v pelo b. Não existe troca, mas sim substituição! Mas o problema do b (ou v), não é caso único! Repare-se na questão do c e do q (já nem falo do k, porque não têm assim tanta utilidade)! Se disser cuadrado, toda a gente sabe que é um quadrilátero de lados iguais e ângulos rectos (ou uma pessoa baixa e espadaúda)! Além disso, o c têm aquela particularidade meio amaricada de ser cedilhado, de ter uma espécie de protuberância por baixo. Isto tudo porque quando se junta com uma vogal fica mais meiguinho, mais passivo, daí o facto de algumas vogais lhe porem a cedilha! Já o q têm uma relação com o u do género roque e a amiga! Não se largam, isto é, quem levar o q têm o u de oferta! Mas o que é que faz lá o u? Notam alguma sonoridade diferente com ou sem u? Talvez o u seja a tal ponte, sendo que a sua função é mais ou menos esta: “ olá, q este é o a, a este é o q”…<br />Mas mais polémico ainda, e por isso a guardei para o fim, é o caso da letra h. Ainda me lembro quando na primária me explicaram que o h tinha um som mudo, não se lia. Mas então o que é que ele está lá a fazer? Talvez dê uma certa estética a algumas palavras… O h é tipo aquelas pessoas que passam despercebidas: estão lá mas ninguém nota. Além disso, dizer que se é um homem com O grande não é de bem!<br />Acho que fiquei sem palavras... ou letras!</p>C Geriahttp://www.blogger.com/profile/05606233623364328334noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-31526167.post-1166499503777229192006-12-19T02:44:00.000+00:002006-12-19T17:08:03.860+00:00A fava...<div align="justify">Agora que chegou o Natal, estava-me mesmo a apetecer falar noutra coisa...Ora deixa cá ver quais as palavras mais procuradas na net... Pode ser que me surja assim qualquer coisa... Então temos: Carolina Salgado, Pai Natal, Paz no Médio Oriente, Benfica campeão em 2007 e bolo-rei! Tirando o bolo-rei, tudo o resto ou são coisas pouco credíveis ou que não existem! Bem, vou falar do bolo-rei!<br />Segundo a tradição, este é um bolo com frutos secos e cristalizados que se come especialmente na quadra do Natal até ao Dia de Reis. Para vos ser sincero ainda bem que só se come nesta altura e não durante todo o ano, pois são poucas as pessoas que gostam do bolo-rei como ele é... Eu, por acaso, não posso com aquelas frutas cristalizadas,e, por isso, para comer uma fatia tenho que "desmontar" quase o bolo todo, e tirar as frutas uma a uma. O ideal nestes casos é dividir a fatia com alguém que só goste das frutas. Sim, porque há quem só goste das frutas cristalizadas e não coma a massa. Mas quem é que se lembrou de cristalizar figos, laranjas... Quem? Se souberem podem responder, se não souberem também não há problema, porque na realidade eu também não estou muito interessado em saber...<br />Como não há regra sem excepção, existe sempre alguém que gosta do bolo-rei com tudo, da mesma maneira que existem aqueles que só querem encontrar a fava (ou não) e o brinde, (embora eu ache que o brinde já não seja colocado devido à elevada quantidade de dentes partidos)e nem sequer provem o bolo-rei.<br />Tenho a sensação de que os tipos do ovo da Kinder surpresa se basearam no bolo-rei, pois a ideia do brinde e do brinquedo surgiu no bolo-rei; só juntaram o chocolate e mudaram a forma... que sacanas, pá!<br />Quanto à fava, escondida no bolo, conta a lenda que os Reis Magos, seguindo a estrela que indicava o caminho para o Salvador, disputaram a honra de qual o primeiro iria entregar o ouro, incenso e mirra a Jesus. Vendo a disputa, um padeiro confeccionou um bolo, escondendo no seu interior uma fava. O rei mago que na fatia de bolo tivesse a fava, seria o primeiro a entregar a prenda ao recém-nascido. Isto é a versão que se conta, porque, na realidade, a fava caiu sem o padeiro saber, tal qual o prego, a ferradura e três cabelos. O rei mago além de ficar sem dentes, ao que parece ainda teve de pagar o bolo no ano seguinte... e já andam nesta vida há uns bons 2000 e tal anos. Neste momento e depois de juntarem todas as favas e a convite de José Cid os reis magos preparam-se para confeccionar umas favas com chouriço!</div>C Geriahttp://www.blogger.com/profile/05606233623364328334noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-31526167.post-1161333688017410572006-10-20T09:39:00.000+01:002006-10-24T01:38:20.196+01:00Troque um toque...<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Há muito, muito tempo era eu uma criança... Aliás, não éramos todos umas crianças? Bom...mas ainda há mais tempo, talvez até mesmo antes de o José Cid ser uma criança, talvez uns bons euromilhões de anos (esta coisa do jackpot... fico excêntrico, pá), o Homem comunicava entre si através de sons, gritos e grunhidos...<br />Ao fim desses anos todos, desde a sua origem, o Homem continua a comunicar através de sons, gritos e grunhidos! Curioso, não é?<br />Um exemplo desses gritos e grunhidos (sem ser quando se pratica aquele sexo selvagem),onde o volume de som está quase sempre no máximo, é nas tradicionais discotecas e casas de alterne.<br />Como falar com a pessoa que nos está mais próxima, se se pretende dar-lhe a volta, mas o volume não ajuda nada? Simples, muito simples!<br />A técnica passa por dizer apenas a última palavra junto do ouvido dessa pessoa. Na prática, fica mais ao menos assim: "nham, nham, nham, milho!", ao que ela possivelmente responde: "nham, nham, nham, estalo!" Quando a conversa é entre dois amigos fica mais ao menos assim: "blá, blá, blá, blá, Mateus", em que a resposta é: " blá, blá, blá, judiciária".<br />Uma das coisas que fez com que o mundo se tornasse uma aldeia global foi o telemóvel, pelo facto de se poder mandar toques (acho que também dá para falar, jogar, andar a cavalo... ou isso será os tampões?). Na verdade, um toque pode ter muitos significados, dependendo da hora, do local, da pessoa ou do que lhe apeteça. Comecemos pelo caso mais simples de toques: imagine que manda uma mensagem a alguém, se lhe responder com um toque significa: "sim, já vi a tua sms"; senão disser nada é porque nem sequer se dá ao trabalho de responder, ou então não tem saldo. Dentro dos mais simples inclui-se também o toque “truz-truz”, que é enviado quando se está a chegar a casa de alguém. Significa que estamos á porta, mas não vamos entrar…<br />Vamos pensar numa outra situação assim à sorte… Por exemplo, está em casa à lareira, a ver a chuva a bater na janela, e a beber um bom vinho, quando de repente se lembra daquela amiga bem dotada... Neste caso dirige-se ao WC para... agarrar o telemóvel e mandar um toque. Este é o toque saudade e tem o significado: " se tu cá estivesses, até fazias faísca!". O toque saudade, se for mandado ás 4h da manhã, pode ter um significado negativo do género: "não, se calhar sou só eu que vou ficar toda a noite acordado com insónias".<br />Também é muito comum mandarmos um toque ao nosso mais-que-tudo a avisar que chegámos a casa. O toque " já cheguei a casa, ou talvez não!" pode ter muitos significados. O normal costuma ser: " acabei de chegar a casa, mas se não fosses parvo vinhas-me trazer e só tinhas a ganhar", ou então, a versão infiel: " estou mesmo agora a acabar de me deitar... com outra/o, claro!"<br />Existe também quem não tenha mais nada para fazer e passe o tempo a mandar toques por ordem alfabética, ou seja, começa no A e acaba no Z. Se fosse por ordem numérica, começava no 1 e acabava no 1+n (em que n era igual a um numero qualquer).<br />Um dos toques mais chatos é o toque “p... que o pariu.” Este toque acontece quando a pessoa do outro lado atende. Acaba-se sempre por proferir a tal expressão, porque se perde uns cêntimos e…nem se fala, nem se manda toque!<br />Acho que este texto me tocou...</p>C Geriahttp://www.blogger.com/profile/05606233623364328334noreply@blogger.com21tag:blogger.com,1999:blog-31526167.post-1157384734890829322006-09-04T16:44:00.000+01:002006-09-04T17:33:44.170+01:00Abel... eu Caim!<div align="justify">Há bem pouco tempo (há 10m), questionava-me sobre quem seria o mais fiel: o homem? A mulher? O bacalhau? O cão?<br />A única maneira de saber é tentar perceber a história desde o início, e para isso teremos que mais uma vez voltar aos textos bíblicos, para mal dos vossos pecados. Imagine que está no paraíso, e que consegue visionar Adão e Eva. Não consegue? Insista! Se mesmo assim não conseguir então a sua leitura terminou por aqui... Para quem conseguiu imaginar, pode então continuar...<br />Como devem saber, Adão era um tipo pacato, não bebia, não fumava e nem sequer se metia com outras mulheres, (porque também não existiam), era o chamado paz de alma. Só tinha olhos para Eva e seguia sempre os conselhos de Deus, do tipo: “ não vás para a estrada, olha os carros” e também “ tapa o pénis com uma folha de figueira”. Adão embora soubesse que uma folha de oliveira fazia o mesmo acatava sempre as ordens de Deus com um sorriso nos lábios.<br />Por outro lado, Eva era muito mais rebelde, tinha um estilo gótico e uma grande adoração por cobras, não falhava um concerto dos Moonspell (de certeza que o Pudim e o Barata já se cruzaram com ela), fazendo tudo para irritar o pai, ou seja, Deus.<br />Então o primeiro caso de infidelidade começa exactamente aqui, quando Eva decide trair a confiança de Deus e também de Adão, ao meter-se com uma cobra. A cobra começa a meter-se com ela com frases do tipo: ” anda cá que eu não te aleijo!” e também “ fazia-te um pijaminha de cuspe!” Acabam assim por se enrolar as duas, mais propriamente a cobra na Eva e vice-versa. Ao ver o mal que tinha feito, Eva tenta chamar Adão para uma orgia e este, como não é de ferro, também se mete ao barulho. No fundo, quem trai primeiro é a mulher, o homem vai atrás para fazer a vontade à mulher. Desta confusão toda nasce Caim e mais tarde Abel. Caim José acaba mais tarde por ser um latifundiário sendo o principal responsável pela reforma agrícola no Alentejo, enquanto que Abel Xavier abre um matadouro e um entreposto de carnes na zona de Marrazes. Mais tarde Abel Xavier provoca um penalty com a mão no prolongamento com a França no Euro2000. Caim ficou muito zangado e culpou Abel pela derrota. No final do jogo Caim atacou e matou Abel.<br />Deus perguntou a Caim:” Onde está o seu irmão?” Caim respondeu:”Não sei. Por acaso eu sou o agente dele?”<br />É claro que Deus descobriu tudo. Caim causou assim o primeiro assassinato do Mundo, e a primeira divisão em família. Está assim também provado a infidelidade do homem.<br />Mas Adão e Eva tiveram quase tantos filhos como o Bob Marley, por isso mais um menos um...<br />Estando o homem e a mulher postos de lado, decidi então debruçar-me sobre o tal fiel amigo que é o bacalhau. Mas como é que se pode chamar fiel a alguém que ora está com o Zé do Pipo, como a seguir está com o Gomes Sá? Já para não falar naquelas rebaldarias em que acaba a noite com todos!! E por que é que se classifica de graúdo e miúdo? Terá alguma ligação com a casa pia?<br />O bacalhau é um vendido: ele é rabo, ele é caras, ele é línguas...<br />Eu acho que o bacalhau deve ser colocado às postas, aliás, de lado, e ser considerado o infiel amigo.<br />Sobra-nos então o cão. Na verdade, acho que esse é o fiel amigo, tirando aquelas partes em que faz barulho à noite, rói a casa toda, salta-nos para cima com as patas cheias de lama, borra tudo...<br />Fiel, mesmo fiel só mesmo o cão... o cãoprimido!</div>C Geriahttp://www.blogger.com/profile/05606233623364328334noreply@blogger.com17tag:blogger.com,1999:blog-31526167.post-1154427496471641402006-08-01T11:16:00.000+01:002006-08-01T11:24:15.933+01:00A caixa que mudou o Mundo<div align="justify">Naquele tempo, andava Noé a vender bolas de berlim com e sem creme no deserto quando recebeu uma mensagem de Deus: “ estas são as abelhas monetárias, passa a 6 bons amigos e enriquecerás em 4 dias. Não é brincadeira. Se apagares faço já aqui um dilúvio.”<br />- Detesto estas mensagens... Olha estou a receber outra: “ nem penses em enviar para mim. Precisamos de falar. Tenho uma missão para ti. Pode ser já? Tipo lol ;)”. Mas se Tu és omnipresente, porque não falas já comigo?<br />- Tens razão. Então Noé estás bom?<br />- Está tudo. Além disso com um telemóvel 3G como o Teu podíamos falar através de videochamada...<br />- Acho que não tenho cobertura...mas o que te tenho para dizer prefiro que seja olhos nos olhos... eu estou a pensar em provocar um dilúvio... estou farto da falta de respeito do pessoal, ninguém liga ao que digo... então eu pensei em “limpá-los” a todos, se é que me entendes.<br />- Sim... mas o que tenho de fazer?<br />- A tua missão é fazer uma arca, tipo caixa rectangular com 133,5 metros de comprimento, por 22,3 metros de largura e 13,4 metros de altura. Coisa simples, hein?<br />- Mais simples não há...<br />- A ideia é fazeres uma porta lateral, um tecto ligeiramente inclinado... pelas minhas contas, isto dá... isto dá cerca de 40 000 m3 de volume bruto. Internamente os 3 andares dão uma área total de mais de 8900 m2 de espaço útil. Depois é por isto a flutuar com 50 000 espécies de animais mais um milhão de espécies de insectos, tu a tua mulher os teus três filhos e as mulheres deles. Que te parece?<br />- Mas isso é quase tão grande como o Titanic... vai demorar algum tempo a fazer.<br />- Eu ajudo-te! Em 2 ou 3 ou até mesmo 100 anos consegues terminar! Convém que comeces agora! Mas já!<br />Noé começou a construir a barcaça com madeira resinosa de cipreste e impermeabilizou com betume. Na altura Noé era um jovem de 600 anos, por isso o trabalho não o assustava. O que ele não suportava mesmo era ser gozado por todos. Andava farto de ouvir bocas do género: “ ó caixinhas”, “ já tens conta na caixa”, e detestava aquele concurso do Fialho Gouveia “ vamos lá ver como é, a arca do Noé”. Só ao fim dos primeiros 100 anos é que Noé conseguiu superar todas aquelas bocas, além disso Deus tinha-o escolhido porque ele era um box to box.<br />Com a arca construída o difícil seria conseguir colocar a bicharada toda lá dentro. Com a ajuda de Deus, Noé conseguiu convocar todos os animais (uma espécie de encontro de tunas, mas com menos álcool), para se concentrarem junto á entrada da arca. Depois com a ajuda de um megafone, foi só dividi-los pelos três andares:<br />- Leões, zebras, orcas, fanecas, ovelhas e bicos de lacre para o 3º andar nos quartos 300 ao 302. Aviso que não podem levar humanos.<br />- Cobras, ratos, camelos, baratas, red fish, melros e sanguessugas para o 2º andar. Não se esqueçam de pedir a chave na recepção ao senhor macaco.<br />- Hipopótamos, baleias, cangurus, porcos e alforrecas sigam a girafa que vão ficar juntos num quarto múltiplo no 1ºandar.<br />- Cavalos, vacas leiteiras, elefantes e pombas... mas onde é que estão as pombas? Vou precisar de uma pomba mais frente nesta história para trazer o ramo de oliveira. Já chegou? Ok.<br />Uns anos mais tarde Noé conseguiu arrumar os animais todos na arca e Deus provocou então o dilúvio fazendo com que chovesse durante 40 dias e 40 noites.<br />A arca de Noé flutuou durante 5 meses, e se no primeiro mês até se conseguiu safar com a bicharada, já no segundo teve que aturar o pessoal da Greenpeace ás voltas da arca pedindo para libertarem os animais.<br />No terceiro mês Noé e a família fartaram-se de limpar grandes quantidades de bosta. Acreditem que eram umas boas toneladas pois os elefantes não brincam em serviço. Foi então que Noé enviou um corvo para ver se este encontrava terra seca. O corvo que não era parvo nenhum, e farto daquele cheiro nauseabundo, nunca mais voltou. Ao fim de quatro meses as relações já estavam desgastadas, já não existia privacidade. Cada vez que Noé queria estar sozinho com a sua ovelha, aparecia sempre a mulher.<br />Foi então que no quinto mês Noé enviou a pomba (como estava prometido) e esta trouxe um ramo de oliveira, significando assim que já existia terra seca. Noé não esteve com meias medidas e estacionou a arca em cima do monte Ararat, que fica já ali na Turquia.<br />Noé teve então que voltar para casa a pé, pois naquela altura só se faziam dilúvios quando Deus queria. Morreu aos 950 anos. Deve ter sido mais ao menos quando chegou a casa.<br />Além disso é certo e sabido que a origem das espécies teve início na Turquia. Imaginem a bicharada a correr pelo monte Ararat abaixo...deve ter sido o fungágá da bicharada. </div>C Geriahttp://www.blogger.com/profile/05606233623364328334noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-31526167.post-1153721786545489052006-07-24T06:32:00.000+01:002006-07-25T14:06:39.020+01:00Pousadas de Belém<div align="justify">Finalmente José e Maria chegavam a Belém. A ideia era encontrar um sítio onde pudessem ficar, visto que Maria estava grávida e o burro já não aguentava mais com ela em cima. O que mais preocupava José, era o facto de o filho não ser dele... fazia-lhe uma certa espécie, Maria continuar a dizer que era virgem... era mais fácil o burro falar, do que ela ser virgem... seria a Maria bipolar? Existiria alguma ligação entre a gravidez da Maria e as grandes corridas do leiteiro em pelota pela rua, quando ele chegava mais tarde a casa? Eram estas questões que não deixavam dormir José descansado.<br />De uma coisa ele tinha a certeza, o filho não era dele!! Essa certeza provinha do facto de Maria o obrigar a usar preservativo, mesmo tendo ela tomado a pílula. Além disso Maria exigia a José que soprasse no preservativo e o colocasse num alguidar de água para confirmar que não estava rôto.<br />Mas pensando melhor era mais fácil ela ser virgem do que o burro falar... é que se este falasse era bem capaz de envergonhar José, pois era o burro que safava José quando Maria tinha as típicas dores de cabeça.<br />Neste momento José só queria encontrar um lugar para passar a noite, e eis que na altura em que passava pela praça da república de Belém reparou numa placa que dizia:"Pousada". Nisto, virou-se para a Maria, dizendo:<br />- Olha lá, o melhor era passar a noite já nesta pousada, que fica mesmo por cima do Jardim da Sereia.<br />- Por mim tudo bem! É só mesmo para dormir e dar à luz o menino - disse Maria.<br />Dirigiram-se então para a Pousada da Juventude, tendo José parado no multibanco para levantar vinte e tal euros, pois tinha ideia que seria esse o preço a pagar com direito a pequeno-almoço. Tocaram então à campainha.<br />- Boa noite... era para passar aqui a noite.<br />- Olá... tenho aqui um quarto duplo, mas é sem wc. Não se importam de fechar a porta e deixar o burro lá fora?<br />- Mas ele é quase da família... e têm dado um jeitão, desde que a Maria engravidou.<br />- Sabe como é, são as normas. Se fosse um cavalo eu ainda facilitava, mas um burro...<br />José decidiu então prender o burro numa árvore próxima da pousada.<br />- Se puder dar uma olhada por ele agradecia.<br />- Só lhe peço é que não deixe lá nada de valor, tipo a carteira, a antena ou o auto-rádio.<br />- Por acaso tenho tudo. Desde que me roubaram as ferraduras especiais de 16 polegadas, tenho tomado mais atenção.<br />- Nesse caso, podem deixar aqui os vossos cartões de alberguista para fazer a inscrição?<br />- Os cartões de quê?<br />- De alberguista... se tiverem cartão jovem, também dá!(riso á parva)<br />- Ora porra, pá! Agora é que me lixou... ó Maria, tu por acaso não tens cartão de alberguista?</div><div align="justify">- Eu nem cartão de eleitor... </div><div align="justify">- Sem cartão não vos posso deixar entrar, ainda por cima é véspera de natal...</div><div align="justify">- Se calhar ainda vai ser Natal é hoje, que está quase a rebentar-me as águas...</div><div align="justify">José pegou então na Maria e no burro e foram á procura de uma residencial. Acabaram então por ficar num hotel de 5 estrelas de seu nome "Estábulo".</div><div align="justify">- Ora boa noite...ainda têm quartos?</div><div align="justify">- Boa noite. Só temos vaga na suite presidencial...pode ser?</div><div align="justify">- Vai ter de ser, ela está grávida e já estamos muito cansados.</div><div align="justify">- Existe só um pequeno problema... é que o dono do hotel é indiano... e... têm lá uma vaca na suite... se não vos fizer muita diferença.</div><div align="justify">- Tudo bem... desde que nos deixe levar o burro também para a suite...</div><div align="justify">- Negócio fechado. Cá está a chave...</div><div align="justify">Lá ficaram José, Maria, o burro e a vaca na suite presidencial... e o resto da história é conhecida de toda a gente. </div>C Geriahttp://www.blogger.com/profile/05606233623364328334noreply@blogger.com3